Perder ou ficar só

Um dia após ficar em casa sozinha e inchada de tanto chorar assistindo Gre's Anatomy, que tanto adoro, e ficar toda melancólica querendo ter alguém por perto, não poderia escrever sobre outro tema que fosse. Perder ou ficar só?

Já sentiu medo de ficar só? Eu não quero ter esse medo, quero que se for para sentir algo, que seja o medo, de perder! Porque penso que existi uma diferença entre os dois. O medo de ficar só é quando você não tem ninguém e procura alguém, qualquer pessoa que esteja passando pela sua vida e aí se apaixona por ela. E o medo de perder é quando você já tem alguém.

Não quero procurar alguém que me dê segurança só quando preciso. Quero alguém, que esteja ao meu lado sem nenhum pretexto, sem qualquer motivo. Quero poder olhar e dizer: "Só você que consegue me entender assim, e me dizer coisas que só você me diz!", como já escutei em uma música antes. [Créditos aos músicos, mas não me recordo quem canta, rs].

Talvez, ficar só seja apenas uma opção para encontrar a pessoa certa. Só espero não ser encontrada por alguém que esteja apenas a procura. E por enquanto, quero continuar decidida a sentir apenas o medo de perder, e que seja só daqui aa alguns anos.

Saudade...

Ontem, recebi uma má notícia. Uma das minhas companheiras de faculdade trancou o curso, e vai voltar para Cândido Mota, cidade onde morava a 8 meses atrás, mas que foi substituída por um pensão em Piracicaba, por conta do curso. E confesso, hoje sinto como se meu coração soluçasse de tanto chorar.

Não posso negar que já me sinto parcialmente só, já que a partir desta semana, não seremos mais um trio durante as noites, durante ficar perdida nos corredores, durante não saber o que comer na hora do intervalo, ou simplesmente na hora de fechar a matraca e prestar atenção na aula.

Mesmo com as juras de que ainda nos veremos, sei que isso será difícil acontecer, ainda mais quando se trata de 400 km de distância. Agora, só me resta sentir saudades e desejar toda felicidade do mundo.

Só queria entender porque o destino tira as pessoas das nossas vidas? Às vezes é necessário, mas por quê? Porque ter saudade até de quem eu vi ontem, e ainda não vi hoje? Saudade do fim de semana com amigos, logo na segunda-feira? Saudade de uma conversa pessoalmente, mesmo depois de horas conversando pelo msn? Saudade da família que mora alguns minutos de distância? Saudade, saudade, saudade...

Dia da árvore

Hoje, 21 de setembro, como todos já sabem é comemorado o Dia da Árvore. Mas, o que nem todos sabem, é que sempre gostei de plantar as coisas. Quando pequena até brinquedos eu plantava, dizia que quando fosse mais velha iria desenterrá-los e voltaria a vê-los. Enganei-me, porque nem me lembro mais onde foram enterrados, devia ter lembrado de marcar os espaços com X, igual do tesouro, rs.

A verdade é que neste último domingo, tivemos aqui em Nova Odessa, a 1ª plantação do Bosque do Futuro 3 - um programa da prefeitura, que se dá pela plantação semestral de mudas de árvores na mesma quantidade de crianças que nascem, o legal é que os pais vão com as próprias crianças para fazerem o plantio.

Eu e Mirela, que deveríamos estar no local, já que trabalhamos na imprensa da prefeitura, não perdemos a oportunidade. Ela completou sua 10ª plantação e eu, super matei minha saudade de colocar as mãos na terra e logo, plantei cinco mudas, lembro-me apenas que a primeira muda é a quarta da terceira fileira, talvez, do lado esquerdo para o direito ou vice-versa.

A verdade, é que por mais que o sol esquentasse meus cabelos e consequentemente minha cabeça, minha velha e nova experiência foi muito boa e com certeza repetirei a dose no próximo plantio. Por enquanto, fica minha recomendação a todos, mesmo que o dia da árvore já tenha passado ainda há tempo de plantar uma árvore, pode ser nativa ou frutífera.

Que tal, amoreira, pitangueira ou quem sabe de acerola...ah sei lá! Planta a que achar melhor, se pudesse eu plantaria de dinheiro ou quem sabe de amor, rs.

Segunda de primeira!

Como o próprio nome do post já sugere, uma segunda totalmente de primeira. Pessoas, bebidas, conversas, piadas, banda e muita música boa. Tudo que uma segunda-feira normal não tem e que pudemos aproveitar de montão em Nova Odessa, graças ao feriado Municipal da terça-feira (15), dia da padroeira da cidade, Nossa Senhora das Dores.

Eu, que há muitos dias estava de "molho" em casa e já morrendo de saudades da turma, aproveitei para colocar o papo em dia e dormir um pouco mais tarde. Afinal, para quem trabalha na cidade, nada de expediente, ao contrário de outros, né Lu de Luca, rs. Leiam o post dela: http://ludeluca.blogspot.com/2009/09/se-toda-segunda-feira-fosse-como-ontem.html.

Enfim, por mais que os efeitos colaterais de uma noite bem aproveitada cheguem apenas no próximo dia, com certeza o "Meu Bhar" - palco de toda curtição - conquistou a todos, inclusive a mim, que pude ver meus amigos e matar a saudade com grande categoria, brindando, sorrindo, cantando e esperando sem um pingo de ansiedade, a segundona passar.

Noite de 6 horas

Todo mundo tem sua noite de 15 horas e ontem, foi a minha! Mas ao contrário de todos, me pareceu passar em apenas 6. Ainda me recuperando de uma laringite, não tinha escolha, ficaria em casa em plena sexta-feria.

Para iniciar a noite, mamãe me preparou uma ótima sopa antes e ir para faculdade. Tudo bem, a sopa realmente estava uma delícia, mas o problema não era ela. Até então, minha noite seria a mais demorada de todas.

Estava enganada! Fui para a faculdade e a aula passou tão rápido que nem percebi. Detalhe, só a aula porque a viagem de volta para casa, que normalmente leva 55 minutos, ficou o dobro mais demorada. A Nayara, estava com dor de cabeça.

Chegando em casa, todo mundo já dormindo, isso por volta das 23:30, sentada em frente ao computador, começei a escutar músicas. A trilha sonora do Grey’s Anatomy, que adoro, mas que para uma noite triste e solitária, fisicamente falando, não é muito aconselhável. Fez com que minha noite atrasa-se em 2 horas.

Quando olhei no relógio, sem compromisso com o tempo, já conformada com a noite gigantesca que me aguardava, me surpreendi, já se passava das 3 da matina e era hoje, ou melhor, já era sábado, e eu, não havia feito nada além de conversar com alguns amigos no msn.

Talvez, tenha passado rápido, porque eu deveria mesmo ter ficado em casa, e não teria sido uma noite tão boa se estivesse em outro lugar. Prefiro nem pensar em outra alternativa, rs.

Eu só poderia amá-las

Desde ontem, estou com uma terrível dor de garganta, para o médico, deve ser chamada de laringite, ou, inflamação da laringe, geralmente associada a rouquidão ou perda de voz, mas para mim, pode ser chamada, uma forma dolorida de me fazer ficar quietinha.

Sendo assim, só me resta pedir licença para minha querida Clarice Lispector e usar umas das frases que mais gosto do seu conto "Sobre a Escrita", que diz: "A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la".

Eu, por alguns, considerada uma quase “tagarela", rs... me identifiquei ao ler o conto de Clarice. E hoje, posso garantir que mesmo sendo quase que impossível pronunciar poucas frases inteiras, as escrevo e o faria mesmo que fosse preciso aprender libras. Afinal, "as palavras são o meu meio de comunicação, e eu, só poderia amá-las".

Enfim...

Eu, que já há muito tempo sou seguidora “nata” de dois excelentíssimos blogues, e os recomendo: www.oblogdapipi.blogspot.com e www.ludeluca.blogspot.com. Confesso que já tinha vontade de criar meu próprio blog. E, o criei.

O nome, “Contos de naná”. O conteúdo, nada além daquelas coisinhas que sempre ou às vezes, lembramos antes de dormir e que nos mata de tanto rir ou chorar, seja de tristeza ou de alegria.

Na verdade, tenho até um pouquinho de medo, porque apesar de sempre escrever, apenas eu lia, e agora, talvez não seja mais assim. De qualquer forma, enfim, abro para todos, meu bauzinho de idéias. Que antes, ficava lá na cabeceira da cama e que agora, ganha espaço permanente nas boas lembranças. E enquanto essas idéias martelarem minha cabeça, eu, as escreverei.