sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

E de tanto pensar deixou de realmente pensar.

Meu, você já percebeu que quando estamos encanados com alguma coisa, perdemos horas e horas com aquilo na cabeça e acabamos deixando de viver? Você já percebeu que o fato de ficarmos encanados pelo fato de estarmos encanados é o que piora ainda mais? E quando se trata de amor então...

Nós, seres humanos, insistimos em fraquejar quando percebemos que está tudo dando errado. O lance é se permitir viver e não se martirizar por amar, por possuir o dom mais precioso de todos, meu, isso não é ruim, muito pelo contrário, mostra que somos capazes de transpor qualquer barreira para fazer alguém feliz, antes mesmo de nós. Isso é bom.

Somos homens e mulheres, com um coração batendo no peito, com sangue correndo pelas veias e temos o direito de sentir... temos direito de sofrer, de chorar, de amar e de sermos felizes. Temos direito de viver aos poucos, passando por tudo o que a vida nos propõe. Digo isso em todos os sentidos, seja profissionalmente, esperitualmente e emocionalmente, principalmente. Não é justo, ainda que inconscientemente, uma pessoa basear-se num amor não correspondido, num sonho não conquistado, num sofrimento não acolhido e que pode fazer mal até mesmo fisicamente.

Costumo dizer que todas as experiências são válidas, então, vamos nos permitir viver no tempo certo. Todas as coisas têm seu tempo. Por mais que o certo não seja o que queremos, frustração é birra do ser humano em insistir comandar nossos passos por caminhos intransitáveis.

Precisamos dar um passo de cada vez e aproveitar cada minuto. No finalzinho, por mais que não seja no final que desejamos, percebemos que houve um crescimento que trajetória alguma poderia ter nos proporcionado.

Enquanto isso não passa. Sinta o que o momento está te proporcionando porque o homem ainda não encontrou formas de mandar no coração. O importante é apenas você manter seus pés no chão o suficiente para continuar sua vida sem te causar mal. O amor não faz isso, nós fazemos e sempre da maneira mais difícil.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Escritora de sentimentos

Uma vez, uma pessoa comentou num dos meus posts que havia aprendido a me admirar como a grande escritora de sentimentos. A primeira vez que li este comentário apenas agradeci em pensamento. Porém na segunda vez, chorei.

Chorei não por não querer ser assim, pelo contrário, me fez chorar por me fazer perceber que, talvez, pudesse realmente escrever todos os meus sentimentos, medos, desejos e amores.

Queria mesmo poder passar para todas as pessoas através das palavras o tamanho da minha fé, o tanto que confio no final feliz, o quanto acredito que todas as nossas caminhadas podem nos levar ao destino correto, por mais que o correto não seja o que queremos.

Tenho essa vontade, mas não sei se posso, não sei se devo, não sei se conseguiria encontrar os termos corretos para as tais avalanches de amores e ódios que insistem em cair sobre minha cabeça. Insegurança de não conseguir concretizar ainda que com a ajuda do tal alfabeto todos meus conceitos, que oras são poéticos, oras são malditos.

São tantas vontades, esperanças e dores. São tantos flertes com as emoções, lágrimas e alegrias. São tantos sentimentos. Um abuso a uma pequena alma que nem sabe o que fazer. Um abuso ao ser feliz que tanto se esconde com medo de enfrentar tantos tantos.

Tenho aprendido muito com esse meu deixar se levar e escrever o que sinto. Tenho aprendido muito com cada comentário e cada pedido de quero mais. Mas e minha alma? Será que ela quer que todos a leiam e tentem a compreendê-la? Será que ela suporta esse meu lado de não ter segredos com o mundo? Sim, ela suporta e gosta. Sinto-me realizada e ela me realiza com tantas histórias.

Obrigada Joseane (Leia www.umasereiaaposentada.blogspot.com) por fazer parte desse meu crescimento pessoal, espiritual, psicológico e sentimental. Acredito que sem sentir é impossível viver e eu vivo porque sinto. Sinto e farei tudo o que for possível para que meus caros amigos leitores sintam e cresçam comigo.