segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Das Vantagens de Ser Bobo

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir, tocar no mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo, estou pensando". Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia. O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski. Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era que o aparelho estava tão estragado que o concerto seria caríssimo: mais vale comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e, portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu. Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?" Bobo não reclama. Em compensação, como exclama! Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz. O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação, os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás, não se importam que saibam que eles sabem. Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas! Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo. Clarice Lispector

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Carta de amor...



"...Amor, quem me dera ter palavras o suficiente para dizer o quanto você me faz bem, o quanto meu coração se alegra em ouvir seu nome, em ver você vindo ao longe em minha direção. Quem me dera ter capacidade para demonstrar o quanto me encho de emoções em cada palavra que sai de sua boca, em cada sorriso que se mostra em teu rosto.

Sabem meu bem, também pensava que com o tempo, as relações se desgastassem, no entanto, com você ao meu lado, percebo que nada pode mudar, pelo contrário, a única coisa que meda é a intensidade do meu amor, e como eu te amo. Amo a cada dia mais, a cada minuto mais, a cada respiração mais. E tenho certeza de que enquanto você estiver ao meu lado, e mesmo quando não estiver, te amarei a cada dia mais.

E mais amor, como é bom te amar, e dividir com você todos os melhores momentos de minha vida. Vida que descobri ser possível apenas depois de te encontrar. Obrigada por ter se tornado o meu melhor motivo para acordar e querer que as horas passem logo, até o momento de te encontrar. Momento que espero ansiosamente, afinal, ficar longe é tão ruim, difícil, dolorido.

Obrigada por ser meu amor, por me fazer bem, e por permitir que eu te ame assim..."

sábado, 12 de novembro de 2011

Falta disso aqui...

Oi gente, tudo bem com vocês?

Nossa, quanto tempo estou longe do Contos de Naná, né? Mas saibam que não é por opção, é realmente por falta de tempo.

Tenho muitas coisas para contar, muitas mudanças aconteceram, principalmente no âmbito profissional e, agora, está tudo mais corridinho. Com o tempo sei que tudo vai se ajeitando, mas no começo é complicado mesmo.

A faculdade também tem consumido um gigante tempo. Produzir o anteprojeto do TCC, mesmo que seja com um grupo, é bem complicado. Hipótese, metodologia, resumo, e tantos outros assuntos a serem abordados, acabam exigindo tempo, concentração e desgaste psicológico. É verdade, também é um pouco de exagero, mas é verdade, rs.

Enfim, é isso. Depois volto contar com detalhes algumas novidades, contar meus contos em geral melosos, rs.

Até mais.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Chegou a hora de dizer até logo.!

O momento que eu já sabia que seria um dos piores de minha vida (até agora) chegou. A hora de dizer até logo não apenas para a minha companheira de dias e noites de trabalho, mas, principalmente, vizinha de mesa, amiga de segredos e irmã de coração.

Não posso dizer que está sendo fácil, porque não está. Passei o dia vendo as pessoas se despedirem dela e sentindo meu coração apertado por saber que uma hora ou outra chegaria a minha vez. E como fazer isso se desde ontem eu já sentia falta daquela sorridente sentada ao meu lado e escutando som alto nos fones de ouvidos que, anualmente, vou buscar pra ela.

Como dar um abraço de despedida, se tive vontade de chorar hoje no caminho para o almoço de tchau por sentir a sensação de que não vou ter mais aquela companhia toda entusiasmada para comer no "coraçãozinho", como ela mesmo chamava o nosso restaurante predileto para comer churrasco durante a semana, ou pastel, açaí, e outras besteirinhas a mais em qualquer outro lugar.

E nem terei mais companhia para ligar no Varejão e pedir salgadinhos e sorvetes durante os dias quentes de verão. Nem vou mais parar com a van direto na casa dela depois da faculdade para me arrumar correndo e descer a pé para ir ao NoCanto em plena sexta-feira escutar um Rock.

E sabe do que mais? Mesmo que eu sinta falta de ler suas mensagens pedindo desculpas por estar atrasada para o trabalho - afinal, eu saberia que ela chegaria uma hora ou outra -, ainda bem que vou sentir falta de tudo isso. Pedi tanto para que Deus realizasse os sonhos dessa menina que, talvez, isso seja uma forma de eu me lembrar todos os dias que Ele realmente nos escuta. Agora, estou pedindo proteção, sabedoria, paz e felicidades. E tenho certeza de que Ele também vai me escutar.

PS: Estou tão feliz, mas tão feliz por você menina, que você nem imagina o quanto. Que sua dedicação e carisma sejam tão notáveis em sua nova "2ª casa", do que nessa que você deixa tantas marcas boas. Todo sucesso, Mica.

sábado, 1 de outubro de 2011

Parabéns Tata

Hoje é um dia especial, nada mais nada menos do que o aniversário da minha irmã de coração, Talita Farah, a "Tata". Nos conhecemos por acaso e o acaso nos tornou mais do que conhecidas. Após 3 anos de muitas confidências, lágrimas, risos e experiências, descobrimos sem procurar, o significado de amizade: "Eu encontrei meu estilo quando você me apresentou o seu".

Tata, desejo que este novo ano que se inicia em sua vida seja repleto de conquistas. E se for para ter momentos de quedas, que você sempre tenha em mente a nossa teoria básica: o ruim acontece apenas para aqueles que não sabem aproveitar as experiências que a vida nos traz.

Saiba que estou aqui torcendo para que tudo de melhor chegue logo à sua porta e como um conhecido distante tome conta de sua sala, abra sua geladeira e te faça dormir no chão, só para ficar com o seu colchão e não mais ir embora. E será sempre assim: duas andando longe, mas num compasso só. "Você me faz tão bem..."

Te amo, Nê. Sempre e sempre.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Feliz e . (ponto)

Dois meses e estou mais feliz do que nunca. Na verdade ainda ficarei mais e mais, afinal, a cada dia que passa vejo que tenho todos os motivos que poderia ter para ser ainda mais feliz. A pessoa mais feliz do mundo, quero dizer.

E sabe quem é a responsável por tudo isso? A vida. Ela que me levou durante esses meus 21 anos de idade aos caminhos mais difíceis e fáceis que poderia ter caminhado, e durante eles -simbolicamente-, me molhou os pés com as águas mais geladas que já encontrei, queimou-me os olhos ao me levar ao mais próximo do sol que já suportei, e mesmo após me fazer arranhar o ombro por me influenciar a cortar o caminho pelo trecho mais espinhoso que desvirtuosamente poderia ter passado, também me fez acreditar no amor.

Não contente, a vida me levou de encontro com a minha felicidade e, no que depender de mim, pretendo ficar o mais próximo possível desse caminho que me leva a cada passo rumo ao meu futuro certo. O futuro que eu quero. E como quero...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Nada nunca foi nada.!

Experiências. Por que temos tanto medo de experiências? Porque nós, seres humanos, lidamos com o novo com tanta dificuldade? Me questiono bastante quanto a isso, por apenas uma motivo: o tempo todo estamos rodeados de situações desagradáveis e em muitas delas não sabemos como lidar.

Não nego que sempre fui uma pessoa muito pé no chão e pouco afetada pelas dores causadas pelo não. Acontece que a essência do homem me parece ligada ao não saber se chora, se sorri, se corre, se foje. Fico me perguntando por qual motivo temos tanto medo do agora, sendo que é o agora que vai nos tornar pessoas fortes no depois, no tal do futuro.

A minha concepção é a seguinte: tudo em nossa vida acontece para nos ensinar alguma coisa, mesmo que passar pela situação seja difícil. Acredito fielmente que no final, sempre aprendemos algo novo, e aprender é o dom mais precioso que poderíamos ter.

Não quero que pareça perseverança demais, não é. É apenas uma questão de lógica. Nem tudo é perfeito, nem tudo é como queremos que seja. A vida é feita de experiências para que possamos aprender com elas. Por mais que não consigamos aceitar chegar ao final de mais uma etapa, foi bom enquanto aconteceu, agora, é hora de fazer ser bom o que estiver acontecendo.

Nada nunca foi nada, muito pelo contrário, foi bom enquanto tinha que ser e se valeu no momento, e se valeu, então já valeu muito, porque não temos de viver no passado, mas no presente.!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Eu não sei de onde a gente se conhece

Eu não sei de onde a gente se conhece. Acredito que de alguma forma nós nos reconhecemos. Me parece que, às vezes, uma alma reconhece a sua outra metade quando se vêem. Por mais que seja num momento singelo ou por poucos segundos. Elas se reconhecem e permanecem uma pensando na outra constantemente. Não estou querendo solidificar a alma, mas exemplificar o melhor e mais belo dos sentimentos humanos: o amor.

E sabe de uma coisa. Acho que eu encontrei minha outra metade nesse sentido. Isso mesmo. A minha reconheceu a sua. E se em algum dia a gente se conheceu, deve ter sido entre os sonhos bons dos anjos. As mais belas histórias de amor, só podem ter sido criadas a partir da vontade de dentro dos corações deles.Bons e doces, assim como você.

Talvez, você tenha sido um deles em uma outra vida. E por amor a sua linda e encantadora pessoa, em consenso, decidiram que você deveria fazer alguém feliz aqui na terra. Depois te enviaram tocar os pés em solo firme novamente e por um direcionamento especial, seus caminhos seguiram em direção aos meus, para que esse momento de reconhecimento chegasse à tona e transformasse as nossas vidas de uma forma surreal e maravilhosa.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sonhar a realidade de um dia

Por incrível que pareça nunca gostei de sonhar. Já falei isso mil vezes e era verdade. Isso mesmo, ERA. Algumas coisas mudaram e eu gostei dessa mudança. Tenho aprendido algumas coisas com o passar do tempo. Acreditar que o amor existe foi uma delas. Acreditar que sonhar é essencial para um dia você realizar seu sonho também.

Tá. Tudo bem. Nem eu acredito que estou falando isso, mas é verdade. Meu, a gente nunca imagina o quanto pode ser bom fazer planos, até que um dia acordamos com vários planos na cabeça. Mas e aí, sonhar e fazer planos é a mesma coisa? Para mim, é. Sabe por quê? Porque nunca sonhei e nunca fiz planos. E hoje, vivo sonhando e fazendo planos. E tudo o que vai além do agora, para mim, é sonho e é planos.

O fato é o seguinte. Minha conversa hoje é diferente. Estou aqui não parar dizer que vocês devem andar com os pés no chão e serem realistas, estou aqui para dizer que andar nas nuves, às vezes, também faz parte da vida. É preciso acreditar em contos de fadas. Naquelas histórias que quando criança tinham um princípe encantado que aparecida num cavalo branco lindo e que beijava a moçinha da maneira mais doce possível. Se você (ou eu) não acreditar em finais felizes, quem vai acreditar por você ( ou por mim)?

O lance é que estou adorando acordar e continuar sonhando. E nem é ser tão detalhistas e sempre sonhar com as coisas mais perfeitas, mas é por acreditar que eu posso realizar tudo o que eu quiser. E por desejar intensamente que todos os meus planos deixem de ser planos um dia. Hoje, eu quero que meu futuro seja o meu agora um dia. Entendeu?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Parabéns mamãe e obrigada a todos.

Hoje é um dia especial. É aniversário daquela que me ensinou que o caráter e a fé de uma pessoa tornam todas as boas oportunidades serem mais aproveitadas. E neste dia, em que mamãe completa mais um ano de muita sabedoria e amor, quero desejar toda a felicidade que Deus ainda possa proporcionar à ela.

Claro que as marcas de expressões conquistadas com as experiências apareceram com o passar dos anos, mas ela continua linda e sempre será linda, como uma rosa que não perde sua beleza, tampouco seu maravilhoso perfume, por carregar espinhos. Pelo contrário, conquista ainda mais respeito e admiração por ser forte o suficiente para levar seu peso e também de seu impotente inimigo.

Tenho certeza de que esses novos 365 dias de sua vida que começam hoje, serão ainda mais repletos de saúde e paz, afinal, ela merece. Não somente por ser a mulher guerreira que é, mas pelo simples fato de me fazer ser quem sou. Obrigada mãe por ser a pessoa que me ensina dia após dia o que é ser alguém de verdade, com um coração que bate, com lágrimas que escorrem e com um sorriso no rosto.

Eu tive a sorte de nascer no dia do aniversário dela e em todas as manhãs do dia 9 de agosto, nos procuramos pela casa para a troca de parabéns com aquele abraço apertado e único. Meu, como é bom. Dá um ar de obrigada por estar aqui e realmente é isso que sinto a cada data especial que passa.

Sendo assim, aproveito para agradecer todas as mensagens de parabéns que tenho recebido. Na verdade, fico totalmente sem saber como retribuir o carinho. Saibam que todos fazem muito diferença em minha vida. Cada mensagem será para sempre muito bem lembrada. Desejo tudo em dobro. Contem comigo, sempre. Forte abraço.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Meu amor é teu - Marcelo Camelo




Nem sempre precisamos falar tudo o que sentimos, às vezes, só precisamos escutar e oferecer algumas músicas. Mesmo que elas nem façam parte de sua play list diária.

Assim como nem sempre as coisas que acontecem são esperadas, o acaso também pode vir pra bem. A identificação não tem idade, cheiro, nem cor. O importante é ser feliz e fazer as outras pessoas felizes.

Do mais, é cantarolar descontroladamente as letras desconhecidas o que, talvez, nem o coração consegue explicar ou entender.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Entre linhas, pontos e vírgulas

Sei que sempre falo entre linhas, e isso até dificulta um pouco a leitura e entendido daquilo que pretendo transmitir, mas tenho a certeza de que alguém há de se identificar com toda essa explosão de sentimentos, perguntas e anseios. Sei que há de compreender que tudo isso não passa de uma forma concreta de demonstrar minha felicidade em poder ter um novo começo a cada dia, porque cada dia que passa é um novo começo.

A cada vez que me sento na cama, abro os olhos em todas as manhãs e agradeço a Deus por mais um dia e por mais uma oportunidade de fazer alguém feliz com um simples sorrir durante a manhã de trabalho, ou ao menos tentar fazer com que alguém sinta que a vida é difícil, mas que estarmos vivos já é o maior motivo para querer enfrentar todas essas dificuldades e convergências.

Sabe, quando eu escrevo e tento colocar todos esses meus supostos sentimentos para fora, na verdade, eu tenho vontade de entrar no computador, tenho vontade de gritar o mais alto possível, tão alto a ponto de toda a cidade ouvir e entender que o que eu mais quero é que todos tenham vontade de aproveitar cada minuto de seu tempo para coisas boas e mesmo que nem sempre seja um momento bom, mas que de alguma forma todos aprendam a extrair o positivismo de tudo.

Tá. Eu sei que é muita confiança para uma pessoa só, mas é aí? Qual é o problema em querer sorrir mesmo quando deveríamos, obviamente, chorar? Eu não gosto de chorar, odeio chorar, exceto quando por felicidade. E sabe do que mais, não me importo com o que as pessoas pensam não. Só gosto de ser eu. ;D

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sorri de mim por meu querer

Diante de todas as postagens anteriores, cheias de supostas mudanças ou desejo por elas, decidi mudar minha rotina. Resolvi mudar algumas atitudes que tomo costumeiramente e até mesmo mudar a quantidade de açúcar no café matinal. É como se tivesse resolvido parar de fumar meus cigarros diários. Como se tivesse resolvido deixar de lado todas as garrafas de whisky e de vinho. É sério. Ninguém sabe, mas até mesmo parei de correr atrás da minha felicidade. E olha que isso é algo que acredito fielmente na importância em persistir, rs.

Fico me perguntando por que as coisas em nossas vidas mudam constantemente e por que num momento você é a pessoa mais feliz do mundo e em outro, é a mais simples e qualquer possível. É só receber um não e pronto, o mundo caiu. Por isso vou deixar com que ela, a minha felicidade, corra atrás de mim. Não quero mais saber de me tornar uma pessoa fraca de um minuto para o outro.

Cara, como podemos querer dormir e não mais acordar por causa de uma única decepção? Somos fracos, só pode ser isso. Somos pessoas fracas, num mundo formado por milhares de pessoas fracas e que buscam na fraqueza do outro, algo que seja como fonte de força e poder. Tudo não se passa de mentira. E é disso que estou me referindo quando digo que é preciso acreditar no depois. Não é tão difícil acreditar que todas as experiências são válidas, não é.

Quantas vezes já escrevi nestas páginas que sou uma pessoa que acredita no final feliz? Foram várias e não me arrependo por nenhum delas. É sério. Não me arrependo mesmo, afinal, é dessa forma que levo cada minuto dos meus dias. O mundo gira e com ele, também giram as oportunidades. E nem sempre as oportunidades batem duas vezes na mesma porta. Ela pode simplesmente passar, chamar pelo nome num tom muito baixo, e ir embora como se ninguém tivesse atendido. E, ao contrário desse alguém, eu atendi.



Ah, mas ainda não consegui deixar de comer chocolate em cada momento pessoalmente considerado difícil ou um pouco complicado, mas logo eu consigo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Meu eu em si

Dividi cada minuto feliz com você, vida. Dividi cada minuto difícil com você, vida. Me vejo uma pessoa dependente de teus carinhos e de tuas discussões. Vejo-me completamente devoto aos minutos de conversas perdidas e de todas as mensagens de consolo e de desabafo trocadas. Sinto falta de poder te chamar de meu bem maior.

Por que você não volta? Volta a sorrir com minhas piadas mesmo quando sem nenhum pingo de graça. Volta a me abraçar quando as lágrimas saem incontroláveis de meus olhos. Volta para me levar à toalha de banho quando eu, sonolentamente, deixei cair entre o caminho do quarto e a ducha de água quente. Volta para me dizer em todas as noites que seu maior desejo é me fazer à pessoa mais feliz do mundo em todos os anos de nossas vidas.

É tão ruim quando me pego com este sentimento de falta. Quando parece que você não bate em meu peito, quando sinto que você está distante. Não faça isso comigo. Não me faça chorar pela sua ausência, vida. Pois sem você, sinto-me num buraco negro e incômodo. Sinto que me falta ar a cada tentativa de respirar. Parece que sou uma alma perambulando sem rumo pena superfície terrestre sem nenhum propósito ou, pelo menos, desejo por passos concretos numa calçada coberta por pétalas de ipês brancos, que são tão lindos durante a primavera. Parece-me, na verdade, que não tenho corpo, sentimento ou consciência, apenas, tenho um espaço num pedaço de terra comprado para meu repouso absoluto.

Volta vida. Faz-me sorrir novamente como já me fez durante todo o tempo que esteve comigo. Não me deixe sentir a falta do viver. Não me deixe sentir a falta do querer aproveitar cada minuto e cada momento ao seu lado. Sempre quis fazer tudo para sua realização e felicidade, partes que são minhas por direito ao te possuir e dominar.

Meu eu em si, este que não se reflete na superfície do espelho, pelo contrário, bate em ritmo acelerado em meu próprio peito. Essa vida, que na verdade, sou eu e me deixa feliz só em saber que não estou só, estou acompanhar do meu desejo de viver todo instante como se fosse à última oportunidade da minha vida. Volta vida, para que o amanhã seja melhor do que o hoje. Para que eu acorde melhor do que hoje.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dias que acordam especiais

Nesta semana, tive a oportunidade de conhecer, novamente, uma pessoa que sempre esteve ao meu lado, mas que nunca tinha parado para prestar atenção no grau de importância que poderia representar em meu círculo de amizades e até mesmo de me fazer mais feliz. É tudo muito recente para dizer que pode representar muito, afinal, ainda estamos numa nova fase de se conhecer, mas gosto de acreditar que tudo isso possui um grande sentido e significado.

De um tempo pra cá, imperceptivelmente, comecei a ponderar os fatos e valores que eu mesma imponho em tudo aquilo que faz parte do meu dia, sejam pessoas, objetos, objetivos e tudo mais. De repente, comecei a prestar mais atenção em mim, e hoje, consigo entender que tudo não se passava de um jogo pessoal no qual me lancei aos dragões para que quando eu me encontrasse numa outra data de nascimento, quisesse me conhecer de verdade.

Durante tanto tempo tentei me encontrar e, aparentemente, me achei numa alma amiga e que já esteve por tempos ao meu lado, mas que nunca havia dado oportunidade para me fazer tão bem. De repente, me vi falando sobre músicas boas, sobre gostar de artes, leitura, trabalho. Me peguei olhando para o meu próprio rosto de uma forma diferente, da exata maneira que sempre quis me enxergar mas que de alguma forma me faltava oportunidade ou paciência para tantas de minhas conversas tolas e meus devaneios.

É como se tudo o que de repente passa a fazer parte de meus dias, também fazem parte automaticamente de mim. E, por ora, estou tão feliz em poder me enxergar apenas quando olho ou imagino estar olhando para outra pessoa pelo simples fato de querer que ela esteja tão bem, a ponto de me fazer bem. O mais estranho é que sinto que tudo isso faz parte daquilo que sempre tive medo de que acontecesse, afinal, sou controladora de mim.

Talvez, seja uma questão de repaginada e de escolher a dedo, as pessoas com as quais devo e mereçam que eu dividia a tinta e o papel de meus capítulos intermináveis de conquistas, tristezas, amores, dores e crescimento. Talvez, seja apenas uma questão de valorização pessoal e de pessoal. Só sei que estou bem assim, comigo mesma no meu canto, falando baixo e sem precisar olhar face a face para saber que estamos prestando atenção um no outro.

"E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir. E só.”, Caio Fernando Abreu.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Obrigada por existir, amigo.

Mais uma vez estou aqui no Contos de Naná com declarações de amizades e abrindo meu coração em público, rs. E quer saber? Nem ligo. Adoro dizer o quanto gosto dos meus amigos, aliás, de escrever, afinal, muitas pessoas não sabem de meu apreço por elas por me ouvirem dizer, rs.

Sabe queridos, seria muito injusto se eu deixasse com que o Dia do Amigo, 20 de julho, passasse em branco, afinal, sou uma pessoa privilegiada em ter tantos amigos especias e nem mesmo um post é capaz de dizer o quanto eu os amo e sou feliz em tê-los. Normalmente, as pessoas dizem que amigos são poucos, eu discordo. Por incrível que pareça posso garantir que não tenho apenas 1, 2 ou 3 amigos de verdade. Tenho muitos e todos são de extrema importância em minha vida.

Sejam amigos de infância, do ensino fundamental, ensino médio, faculdade, futebol, trabalho, amigos de bares, de dias ou de noites. Em todas as etapas de minha vida fui marcada pela presença de pessoas que se tornaram parte de toda a minha história e que contribuíram com o meu crescimento pessoal e também profissional. Claro que com alguns tenho menos contato atualmente, mas todos continuam fazendo parte do meu círculo tão importante e eterno: o de amigo.

Serei para sempre grata por sua pouca ou grande presença durante caminho que percorri até hoje. Não importa se já não somos mais tão próximos ou se ainda nem tivemos oportunidade de aproveitar experiências surreais que só os amigos podem proporcionar uns aos outros. Ainda teremos tempo para isso.

Acredito que toda pessoa que passa pela nossa vida deixa uma marca singular e todas que chegam possuem um propósito importante, seja ele para ensinar ou para aprender. Seja qual for a intensidade da nossa relação neste momento em que vivemos, obrigada por ser uma das peças tão fundamentais para a montagem plena desse meu quebra-cabeça difícil e delicado chamado de vida.

PS: Se já te contei um ou dois segredos significa que meu apreço por você é eterno. Então, abrigada por existir, amigo. ;D

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia do Rock and Roll

 

Ainda estou escrevendo meu post especial em homenagem ao dia do Rock, esse estilo tão louco e maravilhosos de se viver e não apenas de cantar. Já ouvi dizerem que Rock não se faz, mas se é. É verdade. Rock and Roll é verdade e também é viver. Sou uma pessoa totalmente eclética. Realmente ouço de tudo e todos os estilos, no entanto, meu coração palpita mais forte quando se fala do nosso lindo rock. Lindo? Sim. Para mim o rock é lindo. Cara, e como é lindo. Daqui a pouco volto aqui para postar meu post verdadeiro. Por enquanto, fica minha homenagem ao meu querido Rock. Inclusive, é esta a imagem que hoje permanece dependurada em minhas costas, mais precisadamente, na parede da minha sala, rs.
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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Já é tempo.!

E ela, feita de inocência, é pura mentira. Sedutora de sua própria felicidade, nada é intitutulado sofrido. E assim, seu próprio desejo de sorrir, é a busca incessante pelo amargo.

Até subia aos poucos as montanhas da vida, corria o mais rápido na maratona do amor. Comia de todas as guloseimas oferecidas pelo mundo e cantava as mais belas canções de amigos. E hoje, balbucia as poucas palavras românticas que ainda se lembra.

Nem tudo na vida é triste, nem tudo é belo. E eis que já não há mais o que temer. A dor, o amor, o perdão, são tudo um só. Um querer viver e querer ser feliz.

De nada adiantaria correr atrás dos potes de ouro, tampouco, cresceriam flores numa rocha mais alta diante da procura pela paz. O que importa é deixar os ponteiros do relógio seguir, segundo a segundo, minuto a minuto. E assim, piscar cada momento no seu momento.

E é lá que ela deveria estar. Refugiada das cobras, das abelhas. Refugiada do não querer sentir para poder viver. Quem não sente, não vive. E a vida te abraça quando você corre para ela e diz que a quer. Já é tempo.!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Fotodocumentario "Mãos que Cuidam"



"Me encontro quando te encontro e te encontrar é um desencontro com a tristeza. Vendo-me assim entre as lentes, sou pura felicidade".

Gosto tanto de mãos. Mas nunca havia parado para reconhecer o valor das mãos destes que trabalham pelo bem da nossa saúde.

Meu trabalho final da disciplina de Fotojornalismo. 5º semestre de Jornalismo da Unimep me rendeu muitas descobertas dentro da área. Foto é impressionante. Trabalhar com a equipe de Saúde do Hospital de Nova Odessa também foi ótimo. Que prazer enorme.

Por mim aos Naipes - Resposta Léo

Sabe Léo, tenho aprendido tanto com vocês durante esses últimos anos que já nem sei se saberia ficar longe, aliás, tenho certeza de que não conseguiria.

É fato que cada um de nós possuímos características próprias e tudo mais, no entanto, tentamos moduladas constantemente apenas para ter o prazer de conseguir dividir um momento, mesmo que pequeno, com o outro. E isso é o que mais me impressiona. Somos diferentes, mas o modo com o qual nos respeitamos e nos valorizamos nos torna pequenos pedaços que se tornam um quando colocamos juntos.

Quem sou eu para falar de amor, sendo 'fria e grossa' como sou. Mas quando é sobre vocês, sinto meus olhos brilharem e meu desejo em estar por perto salta do meu coração de forma impossível de se controlar. Aliás, não quero controlar. O prazer de estar junto aos meus naipes é tanto que jamais me privaria de viver cada minutos com vocês, meus amigos. Quero aproveitar esse momento para agradecer a presença de vocês em minha vida.

Léo, todos temos momentos difíceis, mas temos cada um o outro e isso vai ser para sempre, mais do que um marca em tinta, mas por ser algo forte e verdadeiro. Ronald, Luccas e Carol, vocês são maravilhosos, sempre. Agora chega porque só nosso grupo para ficar trocando melancolias do nada.! ADORO vocês.

Por Luccas e Carol

Só vocês pra me fazerem querer continuar seguindo em frente, por que amigos, não tá fácil. E pra ninguém, né!?

Agradeço muito todos esses dias que passamos juntos (em especial o dia 18 de dezembro #TattooNaipes) que foi quando fuui (literalmente) marcado pra sempre pelo carinho de que cada um de vocês tem de mim.

Não tenho muito o que falar, afinal vocês já disseram tudo. E eu assino COM CERTEZA embaixo de cada palavra! Vocês são e pra sempre serão os meus melhores s2

Amo vocês! E continuem me aturando (...) hehe..

meus lindos!
beijão!
Lucas Callore

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Naipes meus amores,

Não sou muito boa nessas coisas de escrever e falar o que sinto, bom vcs sabem né porque só choro e não solto o que to sentido. Mas saibam que amo muito vocês e agradeço todos os dias por poder contar com amigos tão especiais como vocês.
Obrigada por tudo, por me darem apoio nos momentos dificeis, por me darem forças para continuar e enfrentar todos os problemas e cobranças que tenho em casa.
Amo cada um incondicionalmente, e vou leva-los comigo onde quer que eu vá. Tenho certeza que mesmo depois da faculdade e com cada um seguindo o seu caminho não vamos nos afastar e sempre daremos um jeito de nos vermos e estarmos juntos compartilhando felicidades, experiencias e tristezas é claro(pois a vida não é feita só de alegrias né?!).

Bom já não sei mais o que escrever

Amo muito cada um meus naipes

Beijosss
Carol

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Resposta ao Léo por Ronald Gonçales

Queridos amigos:

O maior segredo da vida é o respeito, porque num mundo que nos provoca cada vez mais a observar as diferenças, respeitar é um verbo que não tem mais, infelizmente, vez na contemporaneidade. Uma pena.

A história nossa, de cinco pessoas com estilos próprios e opiniões fortes, é intensa porque possui na sua base justamente isso: o respeito, além, é claro, da admiração. Naturalmente, muita coisa que faço, vocês não concordem, e vice e versa. Porém, respeitamos o que cada um é e não limitamos a nossa visão diante do que cada um tem a oferecer.

A admiração, neste caso, está totalmente acoplada ao quanto que a gente se torce. É incrível a sensação boa que sinto quando, por exemplo, um de vocês obtém algum destaque individual. Recentemente, Nayara foi elogiada por Ana Maria, vocês se lembram? Em mim, transborda uma sensação de orgulho e alegria. Não sei, mas quando ouço alguém de vocês sendo elogiado, me sinto como tal também. Talvez por isso insista tanto em nossa sintonia! Por isso gosto tanto quando nos compartilhamos (sem medo de parecermos petulantes, etc). Quando um de vocês me diz: "sou bom nisso"; nunca encaro como uma atitude de orgulho exacerbado, pelo contrário. Acho que, entre nós, é preciso que exista - sempre - a melhor torcida. Porque, de alguma forma, a gente se completa de uma forma muito bonita e distinta.

Enfim, meus naipes, expresso aqui o orgulho que tenho de cada um de vocês e apesar da relação ótima que tenho com os demais colegas de classe, é impossível não reiterar que, sem vocês, nenhuma alegria teria tanta cor. Seja o Léo quando se sente perdido ou inseguro, mas encontra força para reerguer; seja a Carol que, mesmo com um filho, todos os dias, está lá, dando o seu melhor para contribuir; seja Nayara, a mais objetiva do grupo - mas não menos amável -, quando nos conta as suas deliciosas aventuras (...), ou, simplesmente, quando nos presenteia com os seus textos brilhantes (alguém duvida do talento dela? Eu não!); seja Luccas com suas adoráveis impertinências e com a sua postura interessante de observar pequenos detalhes e apontá-los, buscando pertinentes melhoras às nossas tarefas. Cada um de vocês está registrado, não só no corpo, mas nos lugares melhores: no coração e na alma.

Amo vocês!

Ronald Gonçales

Naipes, queridos.. por Leonardo Belquiman

Sempre tenho inúmeras coisas pra pensar com carinho em cada um de vocês.
O jeito com que fazem minhas noites (e dias, e tardes de sábado) serem mais felizes, o cheirinho do perfume de cada um, o sorriso, as expressões faciais, a voz que aconselha, que pede silêncio, que conta uma novidade ou um compartilha uma angústia.
Os olhares que falam mais do que qualquer discurso poderia falar, as atitudes que mostram o quanto um simples gesto pode mudar uma trajetória.
São coisas assim que me fazem chegar em casa, deitar na minha cama, olhar para nossa identidade, única e grafada na pele, e me sentir bem mesmo depois de um dia corrido, de uma noite conturbada, lavada de lágrimas e de pensamentos indesejados.
Hoje isso aconteceu. E vocês estavam lá.
Me deram força para continuar, quando eu não tinha mais força para isso. Me mostraram que as coisas podem ser diferentes.
Que pensar em grupo é mais gostoso do que quebrar a cabeça sozinho. Me ensinaram que não devemos fazer as coisas no impulso.
Confirmaram que, neste tempo todo, eu nunca estive sozinho.
Que, se cheguei onde cheguei, foi com o amparo de vocês. E, que se vou continuar, vou levar vocês comigo.
Por isso quero agradecer cada neurônio gasto com esse jovem rapaz de cabelos desgrenhados.
Cada segundo de lamúria ouvida. Cada gota de paciência por meus surtos e descontroles.
Cada passo dado até as cantinas nos meus ataques de gordice. Cada tragada de cigarro compartilhada.
Cada centímetro de ombro que acolheu olhos lacrimejantes e sem brilho.
Mas quero agradecer, principalmente, pelas alegrias que vocês me dão.
Quero que saibam que cada um de vocês tem um valor imensurável no meu coração.
E que tudo o que está no coração de fato, não sai nunca.
Muita coisa na vida da gente é passageira. Sei lá, acho que a gente divide o coração da gente.
Tem coisa que entra no coração e fica por um tempo. Depois vai embora e, embora a gente sofra um pouquinho, tudo passa.
O que realmente fica é o que está lá no fundo, bem protegido, por algo que se chama amor.
Podem me tirar meu emprego, minha faculdade, meus bens, minhas esperanças, em alguns momentos... Mas o sentimento magno que sinto por vocês, ah, isso ninguém tira de mim.
Porque isso é grande, é forte, é intenso e só aumenta. É esse o alimento que sustenta a alma.

Tenham um dia maravilhoso, como tudo o que construiremos juntos.
Um grande beijo,

Léo


PS: Podem dizer que era um texto particular e que não deveria ter colocado a mostra em meu blog. Acontece, que quero que vocês entendam que mesmo nos dias de hoje, num mundo cruel em que o amor fica a cada dia mais falso, ainda existem amizades verdadeiras. E que sempre tem lugar para mais um.!

terça-feira, 7 de junho de 2011

O fim do 1º Na Prática


Para quem não sabe o Na Prática é o nome do jornal experimental que fazemos no 3º ano do curso de Jornalismo. São duas edições por semestre e nesta primeira edição do ano fui editora de texto ao lado de Cíntia Tavares. O editor chefe foi o nosso professor da disciplina de Jornalismo Impresso I, o Paulo Roberto Botão, ou só Botão como é conhecido pela geral. Ele também é o editor chefe da 2ª edição que já está em andamento. A partir do próximo será a professora Ana Camila.

Sabe, confesso que é estranho saber que não precisarei mais ler, vezes e vezes, as matérias dos meus colegas para detectar todos os pequenos ajustes necessários ou apenas para aprovar a edição já realizada por algum membro da equipe. Mesmo assim, fico feliz em saber que deu tudo certo e que nossa primeira edição já está em fase final, partindo para o fechamento e logo mais, a impressão. Ah, como quero ter um exemplar em minhas mãos.

O melhor de tudo isso é saber que em nenhum momento estava sozinha nesta experiência tão gostosa e, diante disso, ficam meus agradecimentos aos grupos que ficaram por conta de minha orientação. Cada um de vocês tiveram jeitos peculiares de me impressionar. Sou muito grata de ter tido a oportunidade de contribuir com o trabalho de vocês, mesmo que com um pequena parcela de idéias e propostas.

Uns grupos, claro, se destacaram diante das buscar por informações difíceis e tudo mais. Outros, preferiram o mais fácil, no entanto, também foram ao fundo do que mais era interessante ao leitor. E por isso, todos estão de parabéns. Que venham as próximas edições e que venha a hora de que tudo isso não será mais um experiência de faculdade e sim, da vida real. Tenho certeza de que vocês estão no caminho certo e de que serão ótimos jornalistas.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ao casamento dos meus amigos - por Mirela Leme

Acabamos de receber uma notícia que vai mudar, definitivamente, as nossas vidas. A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de votar pela união homossexual. E no meu coração, a Madonna canta, e vejo que ele está colorido.

Nos últimos anos, uma grande parcela dos amigos que conquistei, são gays. Meninos, principalmente, mas há também as meninas. Agora, com esta votação encerrada, vejo que eu, que conheço muita gente que se casa, passarei a ir aos casamentos potencialmente mais divertidos que hão de vir.

Primeira constatação: serão os casamentos com a melhor trilha sonora já existente. Fato. Pode ser até que eu contribua com os Mirela's Records já gravados em anos anteriores. As festas "Pseuda Power Pack" vão se transformar em "Casamentos da Pseudagem".

Antes que a votação fosse encerrada, uma amiga disse "agora eu quero casar e você vai ser minha madrinha". E eu, em comemoração, respondi "e eu serei madrinha com a nossa amiga, para mostrar que apoiamos". Ela amou e esta outra amiga, assim como eu, é hétero. Mas ambas amamos nossos amigos e amigas gays.

Eu poderia abraçar todos os ministros, mas neste momento, gostaria de estar com todos os meus amigos para comemorarmos juntos. Eles devem estar.

Posso dizer que já estou feliz, mesmo que alguns deles ainda nem tenham um pretendente, pelo casamento deles. Quais devem ser os primeiros da lista?

Por Mirela Leme.
Veja o blog dela: www.oblogdapipi.blogspot.com

sábado, 16 de abril de 2011

Do lixo à mesa

Assim como em todos os dias, estava esperando minha carona para ir trabalhar na esquina de casa quando ao parar de ler meu livro matutino, olhei para a rua paralela em que estava e ao movimentar o óculos de sol para o alto do rosto, noto uma senhora magra, com idade próximo aos 50 anos, quietinha e empurrando seu carrinho feito manualmente por toda a rua.

De lixo a lixo, a senhora passa por mim e com um semblante cansado - talvez não por já estar trabalhando a horas, mas por talvez estar trabalhando a anos -, me olha e eu digo bom dia. A resposta, veio acompanhada com um belo sorriso.

Menos de um minuto depois, sobe correndo metro a metro um gari. Empilhando as sacolas de lixo depositadas as beiras das calçadas e em cestos de lixo, ele corre sem parar para deixar tudo perfeito para quando o caminhão com os demais colegas de trabalho chegarem, possam apenas limpar as vias de trânsito e retirar o mal cheiro da decomposição dos restos de tudo que cada casa produziu durante o dia anterior.

Depois das cenas, parei por alguns minutos para pensar no que seria de nós se não fossem os catadores de recicláveis e dos garis. Somos tão porcos (de modo geral e não de modo generalizado) que nem realizamos a coleta seletiva para facilitar o trabalho de outras pessoas. E são estas pessoas que deixam a nossa casa livre de toda a sujeira que não serve para nada. E mais, é através desses materiais inservíveis que estas pessoas tiram seu sustento. É correndo rua a rua, é passando de lixo em lixo, que eles poderão comer um pão antes de sair de casa novamente para a mesma labuta.

Então, meu querido ou minha querida, vamos fazer o possível para valorizar estas profissões que não andam de terno, nem saem com malas ou de carros conversíveis pelas ruas, mas que tornam as suas calçadas limpas e que levam embora o que nós não usaremos mais.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Conexão Repórter

Carecas: movimento homofóbico e desumano. Pregam a essencia da criação de deus, relacionamento entre o homem e a mulher, mas violentam até a morte pessoas que nunca viram "mais magros, gordos" ou seja lá como for. Homoxesualidade, opção ou não, o respeito deve estar em primeiro lugar e isso, nada e ninguém conseguirá impor na formação do cárater humano.

Como Roberto Cabrini disse no encerramento do programa Conexão Repórter do SBT na última quarta-feira, dia 13 de abril, "a luta pela descriminação começa em cada um de nós". Isso é verdade. O tema abordado na edição desta semana me chamou muito a atenção. Durante a programação foram abordadas diversas matérias sobre homoxessualidade. Movimento carecas, atendados a travestis, conflitos familiares.

Dizem que os pais e professores são espelhos das crianças, eu concordo. E é exatamente por isso, que me revolto quando esses homofóbicos nojentos tendam justificar suas atitudes como forma de educar os filhos no caminho correto. Vai me dizer que sair agredindo as pessoas por uma diferente opção sexual é o melhor caminho para educar um filho?

Diante disso, não precisamos de muito para saber que mudar os conceitos humanos não dependem de tempo. Estar em pleno século XXI não significa muito para um mundo intolerante e egoista. Um lugar em que o amor não reina. Enquanto o respeito não estiver em primeiro plano, nada será melhor.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Amor platônico

"Todos os dias estarei ao seu lado e não serei apenas uma amiga romântica, mas sim a melhor de todas as companheiras. Serei aquela que te abraça quando precisa e quando não precisa. Que chama por teu nome apenas para ter certeza de que ainda respira. Meu maior medo será o de ficar sem você.

Saiba que sempre foi parte dos meus sonhos enquanto de olhos fechados e de meus pensamentos enquanto de olhos abertos. Passei anos devotando esse amor platônico e agora, tão próximo de se tornar real, não quero te perder, nem ao menos por um segundo.

Quando casarmos farei seu café da manhã, mas não o levarei até a cama, não quero derramar tudo em sua pele tão macia e delicada. Também deixarei você à vontade para acordar tranqüilamente e me chamar quando estiver bem. E, quando não estiver, farei o possível para ser o teu melhor remédio.

Se quiseres, deixarei você ter seus momentos sozinhos para suas leituras e reflexões diárias, mas saiba que estarei esperando ansiosamente o momento adequado de dividir os minutos com você, de te contar como foi meu dia e escutar como foi o seu.

Meu coração baterá, assim como já bate, no mesmo ritmo que meu amor por você. Ritmo acelerado, constante e em compasso singular, único capaz de me manter viva. E estes serão meu dias ao seu lado, dias que programo há tempos, lembrando constantemente que tenho a melhor razão de viver:você." Assinado: Quem tem ama escondido.

*Depois de muito escutar histórias sobre amores platônicos, tentei escrever uma declaração de alguém que sempre amou escondido. Será que seria isso a concretização desse amor? Será que o amor real, um dia, vai se igualar ao amor que vive às escuras?

Acho bonito a fidelidade de um amor platônico. Acho uma pena que quando descoberto já não seja considerado platônico. Acho bonito os sonhos que são construídos. Acho uma pena que sejam impossíveis de serem realizados. Acho bonito a convicção de quem ama. Acho uma pena a pessoa amada nunca perceber.

terça-feira, 22 de março de 2011

Os naipes de março

Ouro. Espada. Copas. Zap. Coringa. Somos cinco, somos um. Incrívelmente, quatro dos naipes - como fomos intitulados após fazermos nossas tatuagens -, fazem aniversário no mês de março: Carol dia 1º, Lucas dia 6, Léo dia 21 e Ronald dia 27. Eu, apenas eu, em agosto.

Aproveitando as datas tão especiais e tão próximas, aproveito meu cantinho para parabenizar a todos de uma só vez. Parabéns, parabéns, parabéns e parabéns. Obrigada por estarem presente em todas as minhas noites e me fazerem tão bem. Obrigada por me darem a honra de poder abraçá-los e dizer que são meus amigos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Frio e chocolate quente

É gostoso ficar em casa quando está frio. É gostoso tomar café, chá. Eu prefiro o lindo, belo e cremoso, chocolate quente. É bom sentir o calor do chocolate quente descendo pela garganta e aquecendo todo corpo. Energia, calor, ânimo. Alguns tomam com adoçante, outros gostam mais amargo. Eu gosto dele bem doce, muito doce.

Na verdade, gosto de tudo bem doce. Acho que podemos tornar a vida mais doce, embora muitas vezes ela esteja amarga, ou até azeda. Sei lá. Acho que as pessoas complicam demais, exageram demais, se irritam demais, se sobrecarregam demais, tudo demais. Eu sou assim e nem me aguento mais.

Porque não ser leve e doce, aquecer no frio, ter um cheiro suave, um tom bonito, atrativo. Acho difícil. Num momento tá tudo bem, noutro não. Palavras vem e vão, sem sentido, escrúpulo, meio, fim, só começo. E no começo, é ruim. Sem motivo, sem uma inspiração fiel ao que se remete no momento oportuno.

Falo também dos meus medos, meus erros, acertos e anseios. Falo de mim. Nunca falei sem me envolver, pelo contrário, sempre me envolvo. Nunca fui de guardar em segredo o que sou e nem quem não sou. Só sei que quero ser mais doce, quero sorrir mais doce mesmo que esteja frio, quero sentir o cheiro de vontade de viver mesmo que esteja frio. Quero ter um tom marcante, um gosto que fica.

Quero frio e chocolate quente, vida e viver. Assim, como uma combinação perfeita. Agora, basta apenas aprender a adoçar na medida certa, igual a medida de açúcar com a qual degusto meu copo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Não venha me falar de falta de fé.

Não, não venha me falar de falta de fé. Não venha me pedir para ficar desesperada, para chorar angustiada, para dizer que não há solução. Não venha me falar que a dor de uma problema é mais forte do que não saber enfrentar o problema. O desespero só atrapalha. É necessário manter a calma. Acreditar. Ter fé.

Fé é o essencial, e se você continuar se deixando "abater" pelo medo, vai acabar perdendo a fé. E isso, não pode. A preocupação ajuda as pessoas a esquecerem que Deus é a melhor fonte de força, sabedoria e discernimento.

Entendo sua dor, ao menos, tendo entender. Dizem que só quem sente é que sabe de verdade como se dói a alma, mas vou continuar agindo como se eu soubesse. Sei que a situação é difícil, mas mantenha a cabeça em ordem, mantenha-se firme. Não deixe com que sua fraqueza humana te faça perder a fé. Você sabe tanto quanto eu que para Deus nada é impossível, mas precisa fazer sua parte, precisa acreditar. Precisa sacrificar seu orgulho e enfrentar seus medos, sua própria dor de lutar.

Acredito que tudo vai ficar bem, e não adianta você me dizer que já está cansado de ouvir que vai tudo ficar bem. Não adianta você me falar que sabe que vai terminar bem, mas que agora não está nada bem. Eu sei disso também. Mas ainda acredito e você deve acreditar. Até quando vai deixar sua fé enfraquecida?. Vai me falar que já sabe disso? Me fala, mas depois não reclame se eu te jogar na cara que é exatamente por você já saber disso que deveria mantê-la forte.

E quer saber? A verdade é que não admito fragilidade, não admito que alguém se auto-entitule fraco, não admito lágrimas de tristezas e nem gosto de ter a impressão de que alguém está simplesmente se deixando levar pela situação. Você pode dominá-la, acredite. E mais, como já te falei, não venha me falar de falta de fé. Eu não acredito nisso.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ausência física

Estamos nos acostumando a perder amizades por conta da distância, por conta da falta. Falta de tempo. Falta de dedicação. Falta de fidelidade. Falta de verdade. Estamos acostumados a culpar a distância pela nossa ausência. Fato.

Quantos amigos do jardim de infância você ainda conhece? Melhor. Quantos amigos do 3º ano do Ensino Médio você ainda tem o número de telefone? Se tem, para quantos você liga em seus finais de semana?

As respostas para estas perguntas entram como uma faca no peito quando você se lembra de todos os momentos maravilhosos que passou juntos aos seus amigos, não é? Parecem cortar todas as veias e artérias, parecem triturar cada músculo do corpo quando você sente saudade das risadas, das lágrimas, das loucuras e conquistas acompanhadas por cada um dos amigos loucos e que juraram amor eterno, não parece? Pois é, eu jurei.

Jurei não abandonar meus amigos, meus fiéis amigos. Jurei, mas passou. Mas não passou por inteiro, hoje, o que tenho é saudades. Uma saudade que não é fácil de matar. E possuir essa saudade é bom. Me mostra que não sou daquela que é conquistada pelo o que a pessoa pode te oferecer naquele momento, antes, sou uma pessoa que guarda cada minuto como se fosse o tesouro mais precioso que poderia receber.

O mais estranho que não vivemos isso apenas com amigos de longa data. Não. Estamos sujeitos a vivenciar essa distância com amigos mais novos. Conhecemos hoje, conversamos amanhã, nos afastamos depois. O sentimento fica e o máximo que conseguimos fazer é dizer que estamos com saudade, novamente, a bendita saudade. Ela. A única forma temporal de se manifestar a "falta". Esta que destrói por dentro, mas apenas daqueles que realmente sabe o verdadeiro sentido de ser amigo.

Não sou do tipo que abandona por causa da ausência física, ao contrário, sou alguém que aprecia o verdadeiro significado de amizade, aquele que só conseguimos encontrar quando achamos que nunca mais vamos ver.!

Então, saiba. Se você passou pela minha vida, em qualquer momento que tenha sido, não vou te esquecer. E quando eu escutar um oi, responderei da mesma forma que não quis dizer tchau.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

E de tanto pensar deixou de realmente pensar.

Meu, você já percebeu que quando estamos encanados com alguma coisa, perdemos horas e horas com aquilo na cabeça e acabamos deixando de viver? Você já percebeu que o fato de ficarmos encanados pelo fato de estarmos encanados é o que piora ainda mais? E quando se trata de amor então...

Nós, seres humanos, insistimos em fraquejar quando percebemos que está tudo dando errado. O lance é se permitir viver e não se martirizar por amar, por possuir o dom mais precioso de todos, meu, isso não é ruim, muito pelo contrário, mostra que somos capazes de transpor qualquer barreira para fazer alguém feliz, antes mesmo de nós. Isso é bom.

Somos homens e mulheres, com um coração batendo no peito, com sangue correndo pelas veias e temos o direito de sentir... temos direito de sofrer, de chorar, de amar e de sermos felizes. Temos direito de viver aos poucos, passando por tudo o que a vida nos propõe. Digo isso em todos os sentidos, seja profissionalmente, esperitualmente e emocionalmente, principalmente. Não é justo, ainda que inconscientemente, uma pessoa basear-se num amor não correspondido, num sonho não conquistado, num sofrimento não acolhido e que pode fazer mal até mesmo fisicamente.

Costumo dizer que todas as experiências são válidas, então, vamos nos permitir viver no tempo certo. Todas as coisas têm seu tempo. Por mais que o certo não seja o que queremos, frustração é birra do ser humano em insistir comandar nossos passos por caminhos intransitáveis.

Precisamos dar um passo de cada vez e aproveitar cada minuto. No finalzinho, por mais que não seja no final que desejamos, percebemos que houve um crescimento que trajetória alguma poderia ter nos proporcionado.

Enquanto isso não passa. Sinta o que o momento está te proporcionando porque o homem ainda não encontrou formas de mandar no coração. O importante é apenas você manter seus pés no chão o suficiente para continuar sua vida sem te causar mal. O amor não faz isso, nós fazemos e sempre da maneira mais difícil.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Escritora de sentimentos

Uma vez, uma pessoa comentou num dos meus posts que havia aprendido a me admirar como a grande escritora de sentimentos. A primeira vez que li este comentário apenas agradeci em pensamento. Porém na segunda vez, chorei.

Chorei não por não querer ser assim, pelo contrário, me fez chorar por me fazer perceber que, talvez, pudesse realmente escrever todos os meus sentimentos, medos, desejos e amores.

Queria mesmo poder passar para todas as pessoas através das palavras o tamanho da minha fé, o tanto que confio no final feliz, o quanto acredito que todas as nossas caminhadas podem nos levar ao destino correto, por mais que o correto não seja o que queremos.

Tenho essa vontade, mas não sei se posso, não sei se devo, não sei se conseguiria encontrar os termos corretos para as tais avalanches de amores e ódios que insistem em cair sobre minha cabeça. Insegurança de não conseguir concretizar ainda que com a ajuda do tal alfabeto todos meus conceitos, que oras são poéticos, oras são malditos.

São tantas vontades, esperanças e dores. São tantos flertes com as emoções, lágrimas e alegrias. São tantos sentimentos. Um abuso a uma pequena alma que nem sabe o que fazer. Um abuso ao ser feliz que tanto se esconde com medo de enfrentar tantos tantos.

Tenho aprendido muito com esse meu deixar se levar e escrever o que sinto. Tenho aprendido muito com cada comentário e cada pedido de quero mais. Mas e minha alma? Será que ela quer que todos a leiam e tentem a compreendê-la? Será que ela suporta esse meu lado de não ter segredos com o mundo? Sim, ela suporta e gosta. Sinto-me realizada e ela me realiza com tantas histórias.

Obrigada Joseane (Leia www.umasereiaaposentada.blogspot.com) por fazer parte desse meu crescimento pessoal, espiritual, psicológico e sentimental. Acredito que sem sentir é impossível viver e eu vivo porque sinto. Sinto e farei tudo o que for possível para que meus caros amigos leitores sintam e cresçam comigo.