segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dez mil dias em três

Como sempre, um ótimo final de semana. Em companhia de pessoas mais que maravilhosas. Desta vez, duas pessoas diferentes no role e que me deixaram ainda mais feliz. Meu primo, Clayton e meu querido amigo Leonardo Belquiman. Foi tudo perfeito. Não teria como não ser com tanto carinho e respeito visivelmente no ar. Bebemos, dançamos, cantamos e o melhor, aprendemos que as nossas diferenças fazem parte e até podem ser classificadas como os ingredientes mais importantes para que a massa da nossa identificação cresça.

Diferença que se mostra similar a cada dia que passa. Diferença que nos torna tão parecido quanto duas cordas de violão batento na mesma sintonia e encantando todos os que escutam sua música singular e calorosa. Nunca fui boa em concentrar minha atenção em uma pessoa só, hoje, sofro por isso e o pior faço as pessoas, que esperam isso de mim, sofrerem. Não gosto disto. Aliás, sempre vivi com esperanças de não fazem ninguém sofrer. Ainda espero que isso aconteça.

Foi um final de semana especial. Foi o final de semana de Talita Farah. Nossa amiga, minha irmã, filha de Silmara, a adorada Sil e, acima de tudo, pessoa inconfundível e que sempre cativa os que estão a sua volta. É engraçado como todos que a conhecem, ou melhor, todos os que trocam apenas uma palavra com ela já se apaixona e nunca mais quer ficar sem sua alegria e seu brilho impossível de ser apagado e impossível de ser explicado.

Talvez, devesse fazer mil posts, escrever um pouco sobre tudo o que aconteceu, mas não estaria sendo eu, que sempre faço tudo intensamente, sem escolher a antes, o agora, e o depois. Quero um ar puro, gosto de ouvir os pássaros e sorrir quando é para chorar. Gosto de abraçar aquele que a distância acalma e gosto de me distância daquele que encontr conforto em qualquer matéria que se aproxima. Grito truco e seguro o copo para e com quem quer que seja.

Obrigada a todos que compareceram e que fizeram parte dos mil que se tornaram uma unidade para que a Tali (minha Nê) sorrise. Obrigada àqueles que sempre nos incentivam a cantar porque é cantando que conseguimos colocar para fora tudo aquilo que nos pertuba de tanto querer sair e não ter por onde. Um amor. Uma amizade. Uma vida. Vida dividida em duas almas. Agora, já são três (se é que vocês me entendem, rs).

Desculpe-me os que não ouviram meu tchau, mas é que prefiro dizer oi quando nos encontrarmos de novo. E que seja logo. Porque nada melhor do que energias positivas para retirar o sentimento de peso e de insegurança. Que vocês sorriam, chorem, gritem, que segurem o copo de seja lá quem for. Sentimentos nós não escolhemos, atitudes não controlamos. Isso basta quando há sinceridade no sorriso e no olhar. Eu vivi dez mil dias em três. Viva você também.

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