sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Doce como o fél!

Ontem, a conversa com o meu coração foi outra. Bem diferente. Olhei para o céu, como de costume a fim de encontrar um estrela que brilhasse tanto quanto seus olhos, mas não a encontrei. Fiquei sentada a beira da calçada, carros passavam, pessoas passavam, a velhinha que mora na rua de baixo também passou, me sorriu, e com um aceno simples foi embora, aos poucos, bem devagar e ainda sim, nada me tirava você da cabeça.

Nada conseguia me fazer parar de pensar na sua felicidade, no seu sorriso, esse que, hoje, conseguiria me passar o que realmente se passa dentro de você. Foi então que resolvi tentar entender o porquê de as pessoas sofrerem por amor, se o amor é um sentimento que deveria ser tão bom quanto o doce do mel.

Pensei, pensei e pensei e de nada me adiantou. O problema não é o amor, são as pesssoas. As pessoas perderam o verdadeiro sentido de amar, acho que até eu perdi. Talvez, esse meu medo de se entregar a uma nova experiência, medo de ficar só e até o de não ficar só, expliquem toda a minha predisposição surreal na busca em ser feliz ou, talvez, seja apenas a minha vontade absurda de curtir a noite e os amigos sem ter de me preocupar com alguém que espera uma ligação, uma mensagem, um abraço, um carinho.

Como posso explicar minhas confusões internas, se meu externo é conduzido a tomar atitudes corriqueiras e que não são dignas de serrem vangloriadas por meus desejos reais. Aliás, ao contrário, eles se envergonham de mim.

Meus próprios conceitos se envergonham de eu ter medo de amar e não ser amada. Não ser amada não é digno o suficiente para te fazer correr da felicidade. É preciso tentar, é preciso deixar de lado suas confusões e se jogar, se entregar ao mar... afinal, não é a calmaria das águas que fazem os grandes velejadores, e sim as piores tempestades.

4 comentários:

  1. caralho, mto lindo!!!!!!!! AMEI AMEI AMEI!!! parabéns Nah!!!!!!

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  2. LINDA! Amei e espero que essa 'confusão interna' que vc fala seja apenas um momento. Mas ai de vc se recusar uma baladinha e uma cerveja cmg.. Apanha até a morte

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  3. Gostei do Final!.

    FOrtes coisas passão no seu coração. Beijo.

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  4. Belo texto, Naná. Este vai entrar para o hall dos "filosofando com Nayara Carolini"....rs

    Lindo!

    Parabéns,
    Bjo

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